Espalhadas pelo sul do Pacífico, entre a Polinésia Francesa e Samoa, estão as Ilhas Cook. Estado semi-independente da Nova Zelândia, a sensação do local é de estar em um lugar remoto e paradisíaco.

As 15 maiores ilhas são divididas em dois grupos, do norte e do sul. É lá que fica Rarotonga, a “capital” e a ilha mais habitada. No mar, um recife de corais cerca todos os 32 km de sua circunferência, parecendo mais com uma grande lagoa azul turquesa e cristalina. No interior da ilha, uma floresta tropical com uma montanha no centro completa o cenário de tirar o fôlego. A montanha, na verdade, é o que sobrou de um majestoso vulcão que passou por erosões durante milhares de anos.

Apesar de remota, a ilha é bem preparada para o turismo, com vários ótimos hotéis, cafés, bares e restaurantes que oferecem uma gastronomia orgânica e bem artesanal. Mas não deixe se enganar pela aparência contemporânea da ilha. Os moradores são muito orgulhosos de sua cultura e tradições polinésias e estão sempre dispostos a compartilha-la com os visitantes.

O melhor jeito para passear pela ilha é a bordo de uma scooter, como muitos locais fazem. E nem precisa ter uma habilitação para dirigir. Basta alugar a moto, ir até o departamento de polícia, tirar uma foto e sair de lá com uma espécie de carteira de habilitação.

Quem quiser apenas relaxar na praia, pode aproveitar o mar calmíssimo e cheio de peixes coloridos para nadar ou fazer snorkeling. Também é possível ver a rica fauna marítima a bordo de barcos com fundo de vidro que navegam até o recife.

De Rarotonga, saem inúmeros passeios para as outras 14 ilhas que compõem as Cook. Aitukaki, por exemplo, ficou famosa como a Ilha da Lua de Mel por causa do cenário de areias brancas, mar cristalino e palmeiras a perder de vista. Já Atiu é para quem prefere explorar e fazer trilhas. Com nada menos do que 8 milhões de anos, a ilha – como todas as outras – também é o que sobrou de um vulcão e, atrás de sua densa vegetação tropical, esconde-se um platô central. No caminho, ainda é possível encontrar um conjunto de cavernas com lagos azul turquesa e todas as formações rochosas típicas.

Algumas outras ilhas são praticamente inabitadas – em uma vivem apenas duas pessoas. Mas todas são possíveis de chegar de barco, ou até mesmo a bordo de pequenos aviões em voos panorâmicos inesquecíveis.