A Moët & Chandon lançou a nova champanhe MCIII, que tem um ar vintage. O nome foi dado em referência às iniciais da casa e ao processo da mistura de três camadas. A nova bebida foi criada pela mistura de três vinhos diferentes, crescida e envelhecida em metal, madeira e vidro. Depois da queda durante este ano nas colheitas, a casa tem lidado com a questão de uma maneira muito original, inovando nos tipos de materiais utilizados para envelhecimento do vinho.

A primeira camada da nova champanhe, cerca de 37%, é uma mistura de Chardonnay e Pinot Noir 2003, vinificadas e envelhecidas em cubos de inox. A segunda parte, que também corresponde de 37 a 40% da bebida, se originou das safras de 1998, 2000 e 2002 do Collection Grand Vintage, parcialmente amadurecidas em barris de carvalho. A terceira parte do conjunto, que corresponde de 20 a 25%, inclui champanhes da coleção Grande Vintage, das safras de 1999, 1998 e 1993, e que amadureceram nos porões por 10 anos.

O resultado é uma bebida requintada. A cor do vinho ficou amarela com um brilho dourado, e bolhas que o deixam deslumbrante. No vidro, o vinho libera café, malte e aromas de avelã, assim como notas de pecan e citrinos. No paladar, o néctar lembra frutas cítricas cristalizadas, figo seco e o acabamento mineral. O MCIII poderá ser adquirido por 450 euros ou cerca de R$ 1.800.

Moët & Chandon

A casa Moët & Chandon fundada por Claude Moët em 1743, já é conhecida por surpreender no mundo do vinho. Em 2010, por exemplo, a marca apresentou uma champanhe refrigerada, criada para ser consumida com cubos de gelo, chamada de 'Moët Ice imperial'. Para os especialistas em vinhos tradicionais, a ideia de incluir gelo em uma champanhe foi considerada heresia.